Latitude: 02° 24′ 54.6″ S
Longitude: 54° 44′ 18.6″ W
O Porto de Santarém, situado na Ponta do Salé, na cidade de Santarém, Estado do Pará, à margem direita do rio Tapajós a cerca de 3 km da confluência com o rio Amazonas e uma distância fluvial de 876 km de Belém. Em frente ao porto se visualiza a Ponta Negra, que delimita a barra do rio Tapajós pela margem esquerda.
Acessos Rodoviários: pela BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Cuiabá-Santarém) até o porto, na área urbana, pela Avenida Cuiabá.
Acesso fluvio-marítimo: a partir da barra do rio Pará ou barra Norte do rio Amazonas e através deste até a foz do rio Tapajós.
O art. 1º da Portaria nº 24/CFS, da Capitania Fluvial de Santarém, de 12/04/2023, diz: “fica proibido o fundeio, instalação de boias para amarração de embarcações e estruturas flutuantes”. Abaixo é apresentada imagem com a localização da referida área.
https://www.cdp.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Area-Restricao-STM-scaled.jpg
A área está delimitada na citada Portaria com as seguintes coordenadas:
A Companhia Docas do Pará – CDP – convida os interessados na movimentação de granéis sólidos para uma nova modalidade de operação no Porto de Santarém/PA.
A operação de transbordo poderá ser realizada com o navio fundeado (ancorado) em coordenadas geográficas estabelecidas; com barcaças amarradas a contrabordo, seja por meio de equipamentos do próprio navio, ou por intermédio de outra embarcação-grua. A CDP está obtendo as anuências junto aos demais órgãos, bem como deu início ao processo de licenciamento ambiental da área afeta à operação. Neste momento, as operações acontecerão em caráter de teste, sendo necessário que o interessado obtenha suas próprias autorizações junto aos órgãos anuentes.
O Porto de Santarém começou a ser construído em 18 de dezembro de 1971e foi entregue oficialmente à administração da Companhia Docas do Pará – CDP em 11 de fevereiro de 1974, através do antigo Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis – DNPVN do Ministério de Viação e Obras Públicas.
A política de governo que objetivava aumentar a participação da Amazônia na economia da nação iniciado no final dos anos 1940 teve seu processo de colonização intensificado a partir da metade da década de 1970 com a transferência de pessoas para a área de abrangência da BR-163, através da implantação do Plano de Integração Nacional – PIN que previa a construção das rodovias Transamazônica, Cuiabá-Santarém e Manaus-Porto Velho e cujo lema era “integrar para não entregar”, cujo objetivo era resguardar a soberania da nação na região.
Constitui-se em um porto estratégico de integração entre os modais rodoviários e hidroviário para as cargas que escoam pela BR-163 e pelos rios Tapajós-Teles Pires, interligando assim, os centros produtivos do centro oeste ao Porto de Santarém, no Estado do Pará.
O Porto de Santarém abrange uma área territorial de 498.370,89 m². Seu território é constituído de vias de tráfego asfaltadas e iluminadas disponíveis à utilização para movimentação de cargas.
Estruturas de acostagem: possui oitos instalações acostáveis composta por píer, dolfins de atracação, cais fluvial, terminal de granéis sólidos, três terminais de granéis líquidos e rampa Ro-Ro.
Píer 100: instalação acostável configurado em formato de “L”, construída em concreto pré-moldado, assentes sobre estacas inclinadas, executados em concreto armado, sendo construído na extremidade da ponte de acesso, possui dois berços de atracação 101 e 102 com 200m e 185m de extensão, respectivamente, preparados para receber navios de até 30.000 TPB, sendo destinados a realizar operações com carga geral e granel sólido. O píer foi projetado para sobrecarga de 3,0 t/m².
Dolfins de atracação 200: constituído por um conjunto de estruturas de quatro dolfins de atracação e um de amarração, estruturas assentes sobre estacas inclinadas executadas em concreto armado, localizadas a montante e no mesmo alinhamento do píer 100, formando o berço 201 com 185,6m de extensão, preparado com defensas para receber embarcações de até 55.000 TPB, destinado a realizar operações com granel sólido e o berço 202 com as mesmas dimensões, destinado a operações com barcaças, porém não se encontra operacional.
Cais Fluvial 300: situado na área interna do píer 100, possui um berço de atracação 301 preparado para receber embarcações fluviais mista de passageiros e cargas gerais, sendo composto por uma estrutura de contenção tipo muro de arrimo de flexão e de uma rampa com patamares executados em concreto armado.
Terminal de Granel Sólido 400: terminal arrendado a Cargil, situado à jusante do píer 100, está equipado com uma correia transportadora em estrutura metálica com 374m de comprimento que liga o continente a estrutura de acostagem a qual é composta por cinco dolfins de atracação e dois de amarração, sendo blocos assentes sobre estacas, executadas em concreto armado, destinadas as operações com navios e barcaças. O berço 401 destinado a operações com navios de até 60.000 TPB e o berço 402 destinado a operações com barcaças graneleiras.
Rampa Fluvial – RF: rampa disponibilizada para operações com barcaças no sistema “ro-ro”, situada na margem à direita do cais fluvial, preparada em solo natural constituído de material laterítico (piçarra), com largura de 70m.
Terminais de Granéis Líquidos: terminais arrendados, situados junto à margem à montante do cais fluvial, destinados a movimentação de combustíveis, através de balsas tanques.
T01: terminal arrendado a Fogás possui uma plataforma de acostagem construída em estrutura de concreto, uma ponte de acesso em estrutura metálica e dutos para transporte de combustíveis.
T02: terminal arrendado a Raizen Shell, construído em estrutura de madeira, possui uma plataforma de acostagem de dois patamares ligada e uma ponte de acesso que abriga os dutos de transporte de combustíveis.
T03: terminal arrendado a Equador, construído em estrutura de madeira, possui uma plataforma de acostagem de dois patamares ligada e uma ponte de acesso que abriga os dutos de transporte de combustíveis.
Além de contar com área de retroporto preparada para receber a implantação de projetos para o escoamento da produção de grãos do centro-oeste, o porto possui as seguintes instalações:
Armazéns: dois armazéns com fechamento lateral, medindo 60,0m x 25,0m cada um, ocupa área total de 3.000 m².
Gapões: dois galpões sem fechamento lateral com área de 1.200 m²
Pátios Alfandegados: pátio pavimentado com concreto asfáltico com área disponível para armazenagem de 10.000 m² e pátio pavimentado com concreto armado com área preparada para armazenagem de 4.250 m².
Pátios Armazenagem: pátio pavimentado com blocos intertravados de concreto, situado na área desalfandegada, possui área disponível para armazenagem de 6.326 m²
ÁREAS ARRENDADAS:
– CARGIL Agrícola S/A: ocupa uma área de 93.597,82 m² e opera na movimentação de granéis agrícolas e dispõe de silo vertical pra secagem de grãos com capacidade de 1.500 t e um armazém graneleiro com capacidade para 60.000 t.
– Distribuidora EQUADOR PP Ltda: ocupa uma área de 28.827,00 m² e opera na movimentação de granéis líquidos com capacidade de armazenagem de 800 m³.
– Sociedade FOGÁS Ltda: ocupa uma área de 8.450,57 m² e opera na movimentação de gás liquefeito de petróleo-GLP dispondo de seis tanques cilíndricos pressurizados com capacidade de armazenagem de 60 t cada um.
– RAIZEN Shell Ltda: ocupa uma área de 35.096,90 m² e opera na movimentação de granéis líquidos com capacidade de armazenagem de 5.530 m³.
Francisco de Sousa
E-mail: fsousa@cdp.com.br
Supervisor do Porto
Maria de Nazaré Freire Fernandes
E-mail: mfernandes@cdp.com.br
Tel.: (93) 3512-8500
Av.: Cuiabá, s/n. - Bairro Vera Paz
Santarém - Pará - CEP.: 68.040-4000
CNPJ: 04.933.552/0002-94
Ferramentas de Acessibilidade